Os cortes de verbas federais para a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) estão dificultando o início da implantação do Curso de Medicina. O reitor José de Arimatea de Matos planeja fazer readequações, rever custos e traças as prioridades.
As obras de construção dos centros de Saúde que abrigarão os cursos em Mossoró e Assu deveriam ter sido iniciadas no ano passado, mas ainda não há previsão para os projetos arquitetônicos saírem do papel. O reitor informou que o curso está garantido para a Universidade, mas que o prazo para a sua implantação ainda é algo que depende dos recursos.
Para se ter uma ideia, das 23 obras previstas para este ano no Campus de Mossoró, seis foram concluídas e, dentro do programa de expansão – Caraúbas e Pau dos Ferros – das 19 existentes, apenas quatro foram concluídas. Os dados foram apresentados pelo reitor da Ufersa durante assembleia com os servidores técnico-administrativos que estão em greve há dois meses. Na ocasião, o reitor apresentou um breve diagnóstico da situação vivenciada pela Universidade.