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Fomos procurados nos últimos dias diversas vezes por integrantes das duas chapas inscritas e que disputaram recentemente a eleição para a escolha da nova diretoria do Grêmio Estudantil Aldo Felinto (GEAF), da Escola Estadual José Calazans Freire.
Depois de se envolverem em várias discussões antes e durante o processo eleitoral, os estudantes que compõe as duas chapas agora estão unidos em busca de um direito que lhe são assegurados pelo estatuto do GEAF: votar e ser votado!
Na última sexta-feira, 31, a eleição foi cancelada pela direção da escola em meio as acusações de ambas as partes por suposta “compra de votos”. Agora, segundo os candidatos, o diretor remarcou a eleição para o próximo ano, e mesmo em meio ao desejo de um possível acordo entre as chapas concorrentes, não concorda de forma alguma em negociar para que o processo eleitoral ocorra ainda este ano, como determina o Regimento Interno da entidade, que é autônoma. Em meio a falta de diálogo, os estudantes procuraram na última segunda-feira, 03, o Ministério Público para que o empasse seja resolvido.
Os integrantes das chapas comentaram ainda que, após as frustradas tentativas de diálogo, tentariam convocar a Assembleia-Geral, que é o órgão máximo de deliberação do Grêmio Estudantil, mas foram impedidos pela direção da escola. “Ele simplesmente falou que não aceita a convocação de uma assembleia dentro da escola, e disse que a eleição será somente no próximo ano e ponto final”, contou o estudante.
Um dos principais erros da atual gestão foi não seguir o que determina o estatuto, assim como também envolver os integrantes da própria entidade na Comissão Eleitoral. A diretoria da escola, por outro lado, ao que nos parece, deixou tudo correr solto e só decidiu tomar as rédeas aos 45 minutos do segundo tempo…
Lamentável!