Fonte: Blog do Professor Josiel Gondim
Na última sessão da Câmara, o vereador Valério pediu que eu me pronunciasse a respeito do lamentável fato ocorrido no dia 19/09 quando o mesmo se envolveu numa briga com sua sobrinha causando enormes constrangimentos à família e a comunidade em geral. Não era interesse meu falar sobre o caso, mas devido à insistência do vereador em saber de minha opinião vou expressá-la como testemunha ocular do pronunciamento do vereador e não da briga.
Todas as vezes que o vereador se pronuncia na tribuna, a faz sempre em tom de crítica ao atual governo e muitas vezes exagera saindo de sua razão. É bem verdade que as críticas devem existir e muitas delas até ajudam ao prefeito a consertar alguns erros que normalmente existem em qualquer administração. As críticas proferidas pelo vereador Valério quando são feitas construtivamente são de grande valia para a administração municipal, bem como qualquer outra crítica de outros vereadores, integrantes da imprensa ou até mesmo um popular.
No caso em particular, o vereador dizia que o Clube Municipal havia sido fechado pelo prefeito e em particular por sua sobrinha Maiza justamente para fazer o mal a Geraldo Magela com seu clube de idosos que, segundo Valério, “é a única coisa que funcionava em Upanema”. Isso causou um mal estar a pessoa citada e a mesma foi tomar satisfação do caso que infelizmente findou em uma tremenda confusão, coisa que toda a população tomou conhecimento.
Vivemos em um país que ainda é democrático e evidentemente temos a liberdade de expressar nossa opinião sendo ela com responsabilidade. O vereador tem todo direito de criticar assim como a pessoa criticada tem também todo direito de não concordar com a crítica. O que passa disso já é exagero de ambos.
A crítica de início causa insatisfação, mas sendo bem feita e acompanhada de uma sugestão elucidativa produz reflexão e consequentemente o conserto desejado. Acredito que faltou isso no episódio e logicamente a tendência era algo dar errado.