A campanha do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), ao governo de São Paulo enfrenta uma pequena crise. Neste sábado, o jornalista Eduardo Oinegue, ex-Veja, que havia sido colocado por João Santana como chefe de sua equipe de marketing e comunicação, abandonou o barco. Oinegue afirmou que outros compromissos profissionais “amadureceram antes do que ele imaginava”. Uma alegação que não convence quem o contratou a peso de ouro.
Padilha passa também por outra turbulência, com as acusações que atingem o deputado André Vargas (PT-PR), acusado de fazer gestões no Ministério da Saúde em favor do Laboratório Labogen, ligado ao doleiro Alberto Yousseff. Há, também, no PT, certa apreensão com as pesquisas. Os números com os quais trabalham os candidatos apontam o governador Geraldo Alckmin com 34%, o peemedebista Paulo Skaf com 24%, o ex-prefeito Gilberto Kassab com 7% e Padilha com 6%. Como a eleição será curta, em razão da Copa do Mundo, há pouco para que Padilha efetivamente deslanche.