Integrantes do MST interditaram BR-304 hoje de manhã, em Mossoró (Marcos Lima)As negociações com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para liberação da BR 406, entre Natal e Ceará-Mirim, resultou no agendamento de quatro reuniões para tratar das reivindicações do MST.
A primeira será amanhã (27), às 10h, com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
A reunião com a Secretaria de Estado de Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) será quinta-feira (28). Na terça-feira (5), é a vez da Secretaria de Educação (Seec) e na quinta-feira (7), com a Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara).
Entre as reivindicações dos manifestantes, estão implantação do programa Banco de Sementes; barragens submersas; um trator; dois professores para acompanhar os alunos; material escolar; um ônibus para os representantes dos Sem Terra para o evento O Grito da Terra, em Brasília; informações de como ter acesso ao Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF); perfurações de poços; e instalações de dessalinizadores nos assentamentos.
Segundo o Governo do Estado, os pleitos dos outros membros do MST que interditaram a BR 304, entre Mossoró e Tibau, são todas direcionadas ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
Trabalhadores rurais bloqueiam a BR-304 (Foto: Marcos Lima)O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza na manhã de hoje, 26, uma nova manifestação nas rodovias do Rio Grande do Norte. O protesto teve início por volta das 5h, quando os membros do Movimento interditaram a BR-304, na altura do KM-25, que liga Mossoró a Tibau, bloqueando os dois sentidos da via. Os acampados também interditaram a BR-406, entre Natal e Ceará-Mirim.
As estradas foram bloqueadas com pneus e matos secos, e apenas ambulâncias e carros com pessoas doentes estavam permitidos a seguir em frente. O protesto tem como objetivo a reivindicação de melhorias infraestruturais nos acampamentos do Estado, e a cobrança pela realização de vistorias anunciadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
Os integrantes do MST também cobram uma audiência com a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) para tratar de questões referentes a atual situação enfrentada pelos Sem Terra na cidade.
Fonte: O Mossoroense