O jornal O Mossoroense entrevistou a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) antes da assinatura de convênios para o Seguro Garantia-Safra e programa Compra Direta. Ela abordou temas administrativos e políticos, mas evitou declarações contundentes sobre as eleições em Mossoró no próximo ano.
O Mossoroense: A senhora está lançando o Garantia-Safra. No que consiste esse programa?Rosalba Ciarlini: O Garantia-Safra, quando nós encontramos, estava numa situação difícil a ponto de estar para ser devolvido o dinheiro do Governo Federal, mas nós conseguimos através de uma ação do secretário da Agricultura um prazo maior, e o Governo do Estado fez a contrapartida, e neste ano conseguimos chegar a mais de 25 mil trabalhadores com o Seguro-Safra através de um pool de recursos formado por Governo Federal, Governo do Estado, dos municípios e do próprio agricultor, para que em momentos em que a safra não se realiza seja por cheia, seca ou por inverno irregular possamos levar ao agricultor recursos para que ele possa superar aquele momento difícil. Neste ano mais de 25 mil trabalhadores receberam esses recursos por essa ação que nós empreendemos de não deixar esses recursos tão importantes serem perdidos para o nosso Estado. Já temos a adesão para o novo Seguro Safra de 48 mil trabalhadores rurais e de outros municípios que não estavam nessas parcerias. Vamos ter quase que a totalidade dos municípios do Rio Grande do Norte participando. Já asseguramos os recursos, o Governo do Estado está depositando dois milhões de reais e o valor que vai ser repassado a cada agricultor em situação de frustração de safra será de R$ 680. Isso é um recurso que fica na economia local que será movimentada.
OM: E o Compra Direta?
RC: O Compra Direta é um programa onde estimulamos os municípios a cada vez mais adquirir produtos locais feitos pelos agricultores familiares, valorizando cada vez mais o trabalho deles. Através do Compra Direta abastecemos escolas, hospitais, creches, instituições filantrópicas e o governo investe nesse programa em parceria com o Ministério da Agricultura e com os municípios. São os agentes locais que têm condições de acompanhar ao lado da Emater o trabalho de nossos agricultores.
RC: O Compra Direta é um programa onde estimulamos os municípios a cada vez mais adquirir produtos locais feitos pelos agricultores familiares, valorizando cada vez mais o trabalho deles. Através do Compra Direta abastecemos escolas, hospitais, creches, instituições filantrópicas e o governo investe nesse programa em parceria com o Ministério da Agricultura e com os municípios. São os agentes locais que têm condições de acompanhar ao lado da Emater o trabalho de nossos agricultores.
OM: Está para ser instalado em Mossoró um novo Batalhão da Polícia Militar. Como está esse projeto?
RC: Ontem mesmo quando cheguei, fui ver um prédio ali na entrada de Mossoró para quem vem de Natal, porque esse batalhão vai exatamente ser responsável por essa área que chamamos de “Grande Alto de São Manoel”. Acertamos o aluguel do prédio e batemos o martelo com o proprietário e no dia 30 convido a todos para a instalação desse novo batalhão em Mossoró.
RC: Ontem mesmo quando cheguei, fui ver um prédio ali na entrada de Mossoró para quem vem de Natal, porque esse batalhão vai exatamente ser responsável por essa área que chamamos de “Grande Alto de São Manoel”. Acertamos o aluguel do prédio e batemos o martelo com o proprietário e no dia 30 convido a todos para a instalação desse novo batalhão em Mossoró.
OM: A senhora confirma o cumprimento dos acordos com as categorias para setembro?
RC: Eu acho engraçado essa boataria que a gente vê por aí. Só pode ser coisa de quem não quer bem ao Estado, que não quer ver o Estado se desenvolver. Os professores podem ficar tranquilos porque agora em setembro estaremos com os recursos assegurados e a primeira parcela dos 34% que foi assegurado.
RC: Eu acho engraçado essa boataria que a gente vê por aí. Só pode ser coisa de quem não quer bem ao Estado, que não quer ver o Estado se desenvolver. Os professores podem ficar tranquilos porque agora em setembro estaremos com os recursos assegurados e a primeira parcela dos 34% que foi assegurado.
OM: E as demais categorias?
RC: O que foi acordado está tudo sendo cumprido. Na realidade existem algumas categorias que nós vamos tentar definir prazos e percentuais. Isso foi acordado com eles também. Combinamos que estaríamos sentando com todos formando uma grande mesa de negociação permanente de acompanhamento para garantir a valorização de todos os servidores.
RC: O que foi acordado está tudo sendo cumprido. Na realidade existem algumas categorias que nós vamos tentar definir prazos e percentuais. Isso foi acordado com eles também. Combinamos que estaríamos sentando com todos formando uma grande mesa de negociação permanente de acompanhamento para garantir a valorização de todos os servidores.
OM: Quanto à greve da Uern, a senhora ainda acredita num acordo?
RC: Olha… infelizmente… eu gostaria tanto que a Uern entendesse que chegamos a mais do que eles pediram. Eles queriam 23,98% e chegamos a 27% mais do eles pediam, dentro do que é possível e no prazo que é possível. Infelizmente na primeira hora, antes mesmo da greve, quando o reitor e o pró-reitor levaram a proposta, são testemunhas que na primeira hora a gente concordava com o percentual, era só fazer o mesmo que fizeram com o outro governo e parcelar durante o período do governo, e infelizmente eles tomaram esse caminho e estão prejudicando os estudantes, principalmente aqueles de fora que vêm para a cidade, que são mais carentes e estão na universidade pública e precisam terminar seus cursos. Lamento muito e gostaria que houvesse um entendimento de que é necessário voltar à normalidade. A Universidade tem muito a contribuir, e nós queremos fazer mais. Agora, infelizmente, a gente não tem a varinha de condão para multiplicar dinheiro. Temos que trabalhar com os recursos que temos e a Universidade mesmo com essa greve não tive seus salários cortados e o Estado investe na Universidade meio milhão por dia. Isso significa que queremos apoiar a Universidade e isso tem que ser feito no decorrer de um processo e não num ano tão difícil como todos têm consciência que estamos enfrentando. Faço uma conclamação ao bom senso. Não é dessa forma, com esse radicalismo, sem nenhum tipo de concessão que vamos chegar a um entendimento.
RC: Olha… infelizmente… eu gostaria tanto que a Uern entendesse que chegamos a mais do que eles pediram. Eles queriam 23,98% e chegamos a 27% mais do eles pediam, dentro do que é possível e no prazo que é possível. Infelizmente na primeira hora, antes mesmo da greve, quando o reitor e o pró-reitor levaram a proposta, são testemunhas que na primeira hora a gente concordava com o percentual, era só fazer o mesmo que fizeram com o outro governo e parcelar durante o período do governo, e infelizmente eles tomaram esse caminho e estão prejudicando os estudantes, principalmente aqueles de fora que vêm para a cidade, que são mais carentes e estão na universidade pública e precisam terminar seus cursos. Lamento muito e gostaria que houvesse um entendimento de que é necessário voltar à normalidade. A Universidade tem muito a contribuir, e nós queremos fazer mais. Agora, infelizmente, a gente não tem a varinha de condão para multiplicar dinheiro. Temos que trabalhar com os recursos que temos e a Universidade mesmo com essa greve não tive seus salários cortados e o Estado investe na Universidade meio milhão por dia. Isso significa que queremos apoiar a Universidade e isso tem que ser feito no decorrer de um processo e não num ano tão difícil como todos têm consciência que estamos enfrentando. Faço uma conclamação ao bom senso. Não é dessa forma, com esse radicalismo, sem nenhum tipo de concessão que vamos chegar a um entendimento.
OM: Governadora, falando em entendimento. A senhora recebeu apoio de parcela do PMDB que segue a orientação do deputado Henrique Alves. Como a senhora avalia esse acordo? A senhora espera o apoio dos quatro deputados que votaram em Iberê no ano passado?
RC: Espero que todos possam nos ajudar. Desde que vencemos a eleição que eu disse, repito e continuo repetindo: terminada a eleição, o partido só poder ser um só e a bandeira a mesma para todos os políticos norte-rio-grandenses: a do Rio Grande do Norte. O apoio do deputad
o Henrique é muito importante e vem para somar. Ele tem representatividade e uma experiência muito grande, além da força em nível de Governo Federal. Nós precisamos de toda a bancada unida para que possamos trazer coisas que são direitos do Rio Grande do Norte. Essa é a convocação que faço. O deputado Henrique vai se reunir com a bancada exatamente para dizer que é esse o nosso sentimento: o de apoio administrativo para que a gente possa realmente fazer mais para o Rio Grande do Norte.
RC: Espero que todos possam nos ajudar. Desde que vencemos a eleição que eu disse, repito e continuo repetindo: terminada a eleição, o partido só poder ser um só e a bandeira a mesma para todos os políticos norte-rio-grandenses: a do Rio Grande do Norte. O apoio do deputad
o Henrique é muito importante e vem para somar. Ele tem representatividade e uma experiência muito grande, além da força em nível de Governo Federal. Nós precisamos de toda a bancada unida para que possamos trazer coisas que são direitos do Rio Grande do Norte. Essa é a convocação que faço. O deputado Henrique vai se reunir com a bancada exatamente para dizer que é esse o nosso sentimento: o de apoio administrativo para que a gente possa realmente fazer mais para o Rio Grande do Norte.
OM: E o PR do deputado federal João Maia? Como estão as conversas?
OM: Da última vez que eu estive em Brasília me encontrei com o deputado João Maia que nos acompanhou naquela reunião com o comando aéreo onde estava praticamente toda a bancada. Não foi quem não estava em Brasília, mas foi representado. Quero abrir um parêntese para dizer que a coordenadora Sandra está fazendo um bom trabalho na coordenação da bancada para que esteja sempre reunida para discutir tudo que diz respeito ao Rio Grande do Norte. Estive com o deputado João Maia. Discutimos um pouco e colocamos para ele o mesmo pensamento de que estejamos unidos pelo Rio Grande do Norte.
OM: Da última vez que eu estive em Brasília me encontrei com o deputado João Maia que nos acompanhou naquela reunião com o comando aéreo onde estava praticamente toda a bancada. Não foi quem não estava em Brasília, mas foi representado. Quero abrir um parêntese para dizer que a coordenadora Sandra está fazendo um bom trabalho na coordenação da bancada para que esteja sempre reunida para discutir tudo que diz respeito ao Rio Grande do Norte. Estive com o deputado João Maia. Discutimos um pouco e colocamos para ele o mesmo pensamento de que estejamos unidos pelo Rio Grande do Norte.
OM: Foi feito o convite para ele integrar a base do governo?
OM: Não. Não fiz o convite assim diretamente, mas já dei a ele essa sinalização de que nós queremos ao nosso lado todos os que querem nos ajudar.
OM: Não. Não fiz o convite assim diretamente, mas já dei a ele essa sinalização de que nós queremos ao nosso lado todos os que querem nos ajudar.
OM: Com relação ao quadro sucessório em Mossoró. Hoje na opinião da senhora quem está levando vantagem para ter seu apoio na base do governo?
RC: Eu vou dizer a você que vou tratar dessa questão lá na frente. Depois do veraneio em Tibau.
RC: Eu vou dizer a você que vou tratar dessa questão lá na frente. Depois do veraneio em Tibau.
OM: A senhora defende que a prefeita Fafá Rosado renuncie para abrir espaço para que a vice-prefeita Ruth Ciarlini possa ser candidata a prefeito?
RC: Só falo sobre eleições depois do veraneio.
RC: Só falo sobre eleições depois do veraneio.
Bruno Barreto
Editor de Política
Editor de Política