A sessão ordinária desta quinta-feira, 02 foi iniciada com a participação do diretor da maternidade, João Pinto, quando foi suspensa a sessão pelo Presidente Evangelista para que o diretor da maternidade prestasse esclarecimentos.
João Pinto iniciou falando das dificuldades que se encontra a saúde a nível do Brasil, frisando que os repasses do SUS continuam sendo o mesmo, desde muito tempo.
O diretor disse que a maternidade passa por um dos piores momentos de nossa história, conclamando a união dos poderes para salvar esse importante órgão, que tantos serviços tem prestado a Apodi, enaltecendo a parceria entre a APAMI e o hospital e o recurso oferecido pela PMA mensalmente via convenio, mesmo não sendo de sua obrigação.
Em mãos o diretor trouxe um livro de pontos de funcionários, onde segundo o mesmo, consta de funcionários fantasmas isso desde o ano de 1985, frisando outras dívidas deixadas pela gestão passada, dívidas relatadas nominalmente pelo senhor diretor.
Ele detalhou o montante de dívida que a APAMI tinha no inicio de sua gestão, em detrimento da gestão anterior, sendo um total de R$378. 088 59 (Trezentos e setenta e oito mil oitenta e oito reais e cinqüenta e nove centavos), ressaltando o esforço da atual diretoria que conseguiu diminuir esta conta para R$ 213.000,00 (duzentos e treze mil reais).
O senhor diretor ainda lamentou que não tenha encontrado, quando assumiu a direção da APAMI recibos e prestações de contas, informando que o único recibo que encontrou lá, foi um recibo de uma farmácia da zona rural.
Por fim ele sugeriu que se fosse ao governo do estado, aos deputados se buscar recursos para que se possa salvar a maternidade Claudina Pinto, deixando a política de lado, dando as mãos, para que a mesma não feche.