Marcha da Maconha não registra incidentes em Florianópolis

Evento reuniu cerca de 450 pessoas na Av. Beira-Mar Norte

Ao contrário do que costuma acontecer em outras capitais do país, foi tranquila a marcha da maconha que aconteceu neste sábado em Florianópolis. Cerca de 450 pessoas foram à manifestação pedir a legalização e regulamentação da maconha. Os participantes saíram às 17h30min do Trapiche da Avenida Beira-Mar Norte e caminharam até o bar Koxixo’s. O trânsito não chegou a ser interrompido.

As pessoas carregavam faixas, cartazes, gritavam e faziam um apitaço. Carros que passavam pelo local apoiaram o evento com buzinas e palavras de incentivo. Poucos xingaram. Não havia policiamento no local.

Na semana passada, o Centro Terapêutico Vida – CTV e JC – Associação Brasileira de Combate às Drogas pediu o cancelamento do evento. Os dirigentes alegaram que a realização da marcha seria ilícita, pois consideravam que poderia haver consumo de droga.

A juiza de direito Maria Paula Kern, titular da 5ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis, begou o pedido e, para reforçar sua decisão, transcreveu argumentação do magistrado paulista Marcelo Semer, que assinala: “Não há espaço nesse admirável mundo novo para uma democracia que interdite o debate, um Estado que decida apenas ouvindo suas elites, uma política que sirva para o enriquecimento de seus burocratas, e juízes que se estabeleçam como censores.”

Em São Paulo, a marcha desse ano já foi realizada. Houve confronto entre manifestantes e polícia.

 

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