A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) propôs aos médicos a condição de pagar, a partir de agora, dois vencimentos por mês. Ou seja, o pagamento de abril seria pago juntamente com o atrasado de novembro, e assim por diante, mas eles não aceitaram a proposta.
De acordo com o médico Marcílio Mariano de Oliveira, contratado em novembro de 2010, o trabalho desenvolvido por eles no pronto-socorro do Walfredo Gurgel é estressante. “Já chegamos no limite. Trabalhamos em situações muito difíceis tanto no pronto-socorro quanto nas cirurgias, urgência e enfermaria do hospital. Precisamos ser remunerados por isso”.
Entre os médicos prejudicados pelo atraso no pagamento estão os ortopedistas e cirurgiões do pronto-socorro do Walfredo Gurgel, e infectologistas do Giselda Trigueiro. Segundo sindicato, todos vão aderir a greve, assim os médicos recém-contratados, lotados em outras unidades, que estão sem receber seus salários.