ANÁLISE IMPECÁVEL!

MARCO ANTONIO VILLA – O Estado de S.Paulo

O rei está nu. Na verdade, é a rainha que está nua. Ninguém, em sã consciência, pode dizer que o governo Dilma Rousseff vai bem. A divulgação da taxa de crescimento do País no ano passado – 2,7% – foi uma espécie de pá de cal. O resultado foi péssimo, basta comparar com os países da América Latina. Nem se fala se confrontarmos com a China ou a Índia. Mas a política de comunicação do governo é tão eficaz (além da abulia oposicionista) que a taxa foi recebida com absoluta naturalidade, como se fosse um excelente resultado, algo digno de fazer parte dos manuais de desenvolvimento econômico. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sempre esforçado, desta vez passou ao largo de tentar dar alguma explicação. Preferiu ignorar o fracasso, mesmo tendo, durante todo o ano de 2011, dito e redito que o Brasil cresceria 4%.

A presidente esgotou a troca de figurinos. Como uma atriz que tem de representar vários papéis, não tem mais o que vestir de novo. Agora optou pelo monólogo. Fala, fala e nada acontece. Padece do vício petista de que a palavra substitui a ação. Imputa sua incompetência aos outros, desde ministros até as empresas contratadas para as obras do governo. Como uma atriz iniciante após um breve curso no Actors Studio, busca vivenciar o sofrimento de um governo inepto, marcado pelo fisiologismo.

Seu Ministério lembra, em alguns bons momentos, uma trupe de comediantes. O sempre presente Celso Amorim – que ignorou as péssimas condições de trabalho dos cientistas na Antártida, numa estação científica sucateada – declarou enfaticamente que a perda de anos de trabalho científico deve ser relativizada. De acordo com o atual titular da Defesa, os cientistas mantêm na memória as pesquisas que foram destruídas no incêndio (o que diria o Barão se ouvisse isso?).


Como numa olimpíada do nonsense, Aloizio Mercadante, do Ministério da Educação (MEC), dias atrás reclamou que o Brasil é muito grande. Será que não sabe – quem foi seu professor de Geografia? – que o nosso país tem alguns milhões de quilômetros quadrados? Como o governo petista tem a mania de criar ministérios, na hora pensei que estava propondo criar um MEC para cada região do País. Será? Ao menos poderia ampliar ainda mais a base no Congresso Nacional.

Mas o triste espetáculo, infelizmente, não parou.

A ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, resolveu dissertar sobre política externa. Disse como o Brasil deveria agir no Oriente Médio, comentou a ação da ONU, esquecendo-se de que não é a responsável pela pasta das Relações Exteriores.

O repertório ministerial é muito variado. Até parece que cada ministro deseja ardentemente superar seus colegas. A última (daquela mesma semana, é claro) foi a substituição do ministro da Pesca. A existência do ministério já é uma piada. Todos se devem lembrar do momento da transmissão do cargo, em junho do ano passado, quando a então ministra Ideli Salvatti pediu ao seu sucessor na Pesca, Luiz Sérgio, que “cuidasse muito bem” dos seus “peixinhos”, como se fosse uma questão de aquário. Pobre Luiz Sérgio. Mas, como tudo tem seu lado positivo, ele já faz parte da história política do Brasil, o que não é pouco. Conseguiu um feito raro, na verdade, único em mais de 120 anos de República: foi demitido de dois cargos ministeriais, do mesmo governo, e em apenas oito meses. Já Marcelo Crivella, o novo titular, declarou que não entende nada de pesca. Foi sincero. Mas Edison Lobão entende alguma coisa de minas e energia? E Míriam Belchior tem alguma leve ideia do que seja planejamento?

Como numa chanchada da Atlântida, seguem as obras da Copa do Mundo de 2014. Todas estão atrasadas. As referentes à infraestrutura nem sequer foram licitadas. Dá até a impressão de que o evento só vai ser realizado em 2018. A tranquilidade governamental inquieta. É só incompetência? Ou é também uma estratégia para, na última hora, facilitar os sobrepreços, numa espécie de corrupção patriótica? Recordando que em 2014 teremos eleições e as “doações” são sempre bem-vindas…

Não há setor do governo que seja possível dizer, com honestidade, que vai bem. A gestão é marcada pelo improviso, pela falta de planejamento. Inexiste um fio condutor, um projeto econômico. Tudo é feito meio a esmo, como o orçamento nacional, que foi revisto um mês após ter sido posto em vigência. Inacreditável! É muito difícil encontrar um país com um produto interno bruto (PIB) como o do Brasil e que tenha um orçamento de fantasia, que só vale em janeiro.

Como sempre, o privilégio é dado à política – e política no pior sentido do termo. Basta citar a substituição do ministro da Pesca. Foi feita alguma avaliação da administração do ministro que foi defenestrado? Evidente que não. A troca teve motivo comezinho: a necessidade que o candidato do PT tem de ampliar apoio para a eleição paulistana, tendo em vista a alteração do panorama político com a entrada de José Serra (PSDB) na disputa municipal. E, registre-se, não deve ser a única mudança com esse mesmo objetivo. Ou seja, o governo nada mais é do que a correia de transmissão do partido, seguindo a velha cartilha leninista. Pouco importam bons resultados administrativos, uma equipe ministerial entrosada. Bobagem. Tudo está sempre dependente das necessidades políticas do PT.

A anarquia administrativa chegou aos bancos e às empresas estatais. É como se o patrimônio público fosse apenas instrumento para o PT saquear o Estado e se perpetuar no poder. O que vem acontecendo no Banco do Brasil seria, num país sério, caso de comissão parlamentar de inquérito (CPI). Aqui é visto como uma disputa de espaço no governo, considerado natural.

Mas até os partidos da base estão insatisfeitos. No horizonte a crise se avizinha. A economia não está mais sustentando o presidencialismo de transação. Dá sinais de esgotamento. E a rainha foi, desesperada, em busca dos conselhos do rei. Será que o encanto terminou?

*HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) 

Fonte: Carlos Vereza 

RICARDO TEIXEIRA RENUNCIA À PRESIDÊNCIA DA CBF E DO COL

Dirigente alega problemas médicos e deixa entidade após 23 anos. José Maria Marin, presidente em exercício, assume efetivamente.
Por meio de uma carta lida nesta segunda-feira (12) pelo seu sucessor José Maria Marín, Ricardo Teixeira , 64 anos, anunciou oficialmente a sua renúncia da presidência da CBF. O dirigente já havia se licenciado do cargo na semana passada, por motivos de saúde, mas agora decretou a sua saída definitiva do cargo que assumiu em 1989. O dirigente também confirmou a sua demissão do cargo de presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, posto que também será assumido por Marín.
Inicialmente, Marín assumiria o cargo apenas de forma interina, mas Teixeira resolveu deixar a presidência com a justificativa de que precisa cuidar da sua saúde e ficar com a sua família. O fato é, porém, que o dirigente está saindo da CBF pela porta dos fundos depois ter o seu nome envolvido em diversas denuncias de corrupção. 
Manifestações públicas de torcedores pela saída de Teixeira do cargo se tornaram frequentes a partir do ano passado e agora, por meio de um texto bem amargurado, ele resolveu se afastar da entidade que comanda o futebol brasileiro. A sua gestão foi marcada pela conquista de dois títulos mundiais, em 1994 e 2002, e pelo vice-campeonato de 1998, na França, mas o presidente sempre esteve longe de ser uma unanimidade no cargo. 
“Eu, hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF… Futebol em nosso país é associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, exaltam o talento. Quando perdemos, a desorganização. Fiz o que estava ao meu alcance. Renunciei à saúde. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias”, afirmou Marín, lendo a carta de Teixeira.
Ex-governador de São Paulo, Marín, de 79 anos, assume o cargo de presidente da CBF agora de forma definitiva pelo fato de o estatuto da CBF prever que o vice-presidente mais velho seja o substituto imediato de Teixeira. O ex-mandatário da entidade poderia ter escolhido qualquer um dos cinco vices, mas optou pelo dirigente paulista.
Fonte: Gazeta do Povo

DEZESSETE ESTADOS BRASILEIROS JÁ CRIARAM LEIS QUE PROÍBEM O USO DE SACOLAS PLÁSTICAS

A proibição do uso de sacolas plásticas em supermercados e outros estabelecimentos comerciais foi aprovada em 17 das 27 capitais brasileiras. Pelo menos em Manaus, Fortaleza e Curitiba há projetos sobre o assunto na Câmara Municipal. Porém, em algumas cidades há ações judiciais para suspender a aplicação da norma. Em Recife, a Justiça considerou inconstitucional a lei que obriga que os comerciantes forneçam sacolas oxi-biodegradáveis com a justificativa de que o município não pode legislar sobre matéria de meio ambiente. Esta função, segundo a Constituição, seria da União, dos estados e do Distrito Federal. A Justiça também considerou a lei inconstitucional em São Paulo. Contudo, um acordo assinado com a Associação Paulista de Supermercados determinou que sejam oferecidas caixas de papelão ou sacolas biodegradáveis por R$ 0,19 e ecobags por R$ 1,80 até três de abril. Depois disso, os consumidores deverão levar sacolas próprias para transportar suas compras. Segundo o presidente do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), Miguel Bahiense, o uso racional das sacolas plásticas seria a melhor opção, já que há estudos que mostram que elas têm melhor desempenho, por exemplo, no acondicionamento de lixo. Entretanto, a fundadora da Fundação Verde (Funverde), Ana Domingues, acredita que já tenha passado da hora de banir as sacolas. “Não tem lógica usar um segundo para fabricar um produto, usar por meia hora e demorar 500 anos para tirar do meio ambiente”, opinou.

QUE PAÍS É ESSE?

Que país é esse que faz do “enfinca”, do “Ai seu te pego”, do “reboletion”, do “the the the”, do “Bacanal” dentre tantos outras musicas imundas, sem cultura, sem letra e que não passa nada ao ouvinte, seu hit nacional?

Que país é esse que não valoriza seus funcionários, que os prendem por reivindicar seus direitos, enquanto paga bem a quem nada faz?

Que país é esse que as diferenças sociais são visíveis em cada região, onde o povo passa fome, onde não há segurança pública, onde os jovens tem uma perspectiva de vida muito pequena em decorrência do crime organizado?

A reposta?

Meu Brasil!

Todo poder emana do povo, e por ele será exercido através de seus representantes. Mas cadê eles?

COMISSÃO APROVA TEXTO-BASE DA LEI DA COPA E LIBERA BEBIDA

Ponto mais sensível da proposta a ser encaminhada ao plenário foi aprovada diante da pressão da Fifa, que tem patrocínio de cervejaria.
A comissão especial da Câmara que discute a Lei Geral da Copa aprovou nesta terça-feira o projeto, por 15 votos a 9, incluindo a liberação da venda de bebidas alcoólicas na Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. A decisão foi tomada na votação de um destaque ao relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP). A votação foi concluída nesta tarde e o projeto segue agora para o plenário da Câmara. A proposta terá ainda de ser analisada pelo Senado.
O ponto era visto como o mais sensível no debate, ainda mais depois da polêmica com o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke que disse ser necessário “dar um chute no traseiro” do Brasil para acelerar a organização da Copa. No fim, porém, a comissão acatou a exigência da Fifa, que tem uma cervejaria como patrocinadora. Um dos defensores da proibição, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) diz que vai insistir na derrubada desta parte do texto no plenário.

O projeto inclui na legislação brasileira novos crimes para atender à entidade e seus patrocinadores. Quem usar símbolos oficiais de forma indevida ou divulgar marcas com fins de atingir lucros por associação com o evento poderá ser condenado a detenção, além de pagar multa.
A proposta suspende legislações estaduais e municipais que garantem desconto ou gratuidade em ingressos, mantendo em vigor durante a Copa do Mundo somente o Estatuto do Idoso. Porém, se for aprovada uma lei federal nessa linha para beneficiar estudantes, como o Estatuto da Juventude, o direito seria estendido aos eventos da Fifa.
Serão reservados 300 mil ingressos da Copa do Mundo de 2014 e 50 mil bilhetes da Copa das Confederações para serem vendidos a preços populares. Estudantes, idosos e beneficiários do Bolsa Família poderão pagar cerca de US$ 25 por essas entradas. Se houver sobra de ingressos nessa categoria, a Fifa poderá vender os bilhetes a US$ 50 para outros brasileiros.
Em relação à responsabilidade civil da União, Vicente Cândido manteve o texto do governo em que o País só será responsável por prejuízo decorrente de “ação ou omissão” do governo ou problemas de segurança, desde que a Fifa não tenha concorrido para esta situação. A entidade do futebol desejava um texto mais amplo que desse garantias expressas mesmo em caso de possíveis desastres naturais ou atentados terroristas. Segundo o relator, a Advocacia-Geral da União (AGU) deverá emitir um parecer dando mais garantias à Fifa.
A proposta ainda permite ao governo federal decretar feriado em dias de jogos do Brasil e a Estados e municípios tomar a medida quando sediarem qualquer dos jogos dos eventos. O relatório prevê férias escolares em todo o País durante a Copa do Mundo de 2014 e que aeroportos militares possam ser usados para atender possível excesso de demandas.

LULA CONVENCEU RICARDO TEIXEIRA A NÃO RENUNCIAR

Blog do Menon
 
Um telefonema do ex-presidente Lula foi a última – e muito bem sucedida – cartada da dupla Ronaldo Nazário (muito mais fenômeno dentro de campo do que como dirigente do COL) e Andrés Sanches para convencer Ricardo Teixeira a não renunciar à presidência da CBF. Quando seus apelos não faziam mais efeito, pediram a Lula que ligasse para Teixeira.
 

Os argumentos de Lula foram os mesmos que estavam sendo utilizados pela dupla de cartolas: renúncia seria como uma confissão de culpa. Lula foi mais bem sucedido que Ronaldo e Andrés juntos. E Ricardo Teixeira desistiu da renúncia.

MARCO FELICIANO MOBILIZA AUTORIDADES BRASILEIRAS CONTRA EXECUÇÃO DE YOUCEF NADARKHANI


O deputado Marco Feliciano está mobilizando autoridades políticas brasileiras em favor do pastor iraniano Youcef Nadarkhani, condenado à pena de morte no Irã por ter se convertido ao Cristianismo. O caso de Nadarkhani ganhou recentemente também o apelo da mídia televisiva brasileira. Nesta quinta-feira, 23/2/2012, o Jornal Nacional noticiou a sentença de morte dada ao pastor, que está preso desde 2009 no Irã por ter se negado a voltar para a fé islâmica.
A reportagem da Globo falou da sentença dada pelo governo iraniano ao pastor e conversou com Jordan Sekulow, diretor do Centro Americano de Lei e Justiça, que afirmou que como “a ordem de execução não é divulgada publicamente. A única coisa que pode salvar Nadarkhani é a pressão internacional, principalmente de países como o Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã”.
O pastor e deputado Marco Feliciano também demostra acreditar na pressão política para reverter o caso do pastor iraniano. Feliciano, que faz parte da chamada bancada evangélica, está mobilizando autoridades do governo brasileiro em prol da libertação de Nadarkhani. De acordo com o deputado, a ministra Gleice Hoffmann afirmou que o Itamarati já está intercedendo, através do ministro de Relações Exteriores Antônio Patriota, e de Antônio Salgado, embaixador do Brasil no Irã, para tentar impedir as autoridades iranianas de executar a pena de enforcamento imposta ao líder religioso e apelar pela sua libertação.
A intervenção brasileira soma forças com manifestações de outros organismos internacionais como a Casa Branca, o Departamento de Estado do EUA, a União Europeia e o secretário de Relações exteriores britânico, William Hague, que também se posicionaram a favor da libertação do pastor.

RIVAL DE CHÁVEZ QUER ALIANÇA COM BRASIL

Henrique Capriles
Uma eventual derrota do presidente Hugo Chávez na eleição de outubro deve introduzir uma mudança de estilo nas relações entre Brasil e Venezuela, mas não um afastamento. Definindo-se como um “seguidor do modelo brasileiro”, o candidato único da oposição, Henrique Capriles Radonski, disse ontem que pretende atrair mais investimentos brasileiros na Venezuela, tornando mais vantajosas as relações bilaterais para seu país. Capriles venceu as primárias da oposição no domingo com 1,8 milhão de votos, 62% do total. Em entrevista coletiva, respondendo a uma pergunta do Estado, o candidato lembrou a proximidade de Chávez com o PT brasileiro, e o apoio público de Lula ao presidente venezuelano na última eleição presidencial, em 2006. “Estou seguro de que teremos as melhores relações com o Brasil”, disse Capriles. “Hoje a balança comercial é favorável ao Brasil, mas, se tivermos um país aberto, com segurança para os investidores, quanto investimento brasileiro não poderá vir à Venezuela?”, questionou Capriles, advogado especializado na área comercial. 
 
Fonte: Estadão

CIRO GOMES DIZ QUE ‘NO CAFEZINHO DO CONGRESSO TODO MUNDO SABE QUEM ESTÁ ROUBANDO’

Em entrevista ao programa É Notícia, da Rede TV, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) disse que “no cafezinho do Congresso Nacional, todo mundo sabe quem tá roubando aonde e em favor de quem”, ao responder se a faxina do governo federal nos ministérios era real ou se a imprensa era a responsável pela queda de todos os titulares de pastas durante o primeiro ano do governo Dilma. Na conversa com o jornalista Kennedy Alencar, Ciro também comentou que pretende concorrer à Presidência da República mais uma vez. Em outra ocasião, ele já havia opinado que seria “natural” uma quebra da aliança entre a sua legenda e o PT em nível nacional. 
Ciro Gomes almeja ser candidato a presidente do Brasil em 2014 por seu partido, o PSB. Ao mesmo tempo, o atual presidente da legenda, Eduardo Campo, tem trabalhado no intuito de ser o candidato ou mesmo fazer uma aliança com o recém criado, o PSD.

DEPUTADO MARCO FELICIANO APRESENTA TRÊS PROJETOS DE LEI NO RETORNO DO CONGRESSO ÀS ATIVIDADES.

O deputado federal e pastor Marco Feliciano apresentou três projetos no retorno das atividades parlamentares. Os projetos de lei propostos pelo deputado referem-se à assistência do governo aos portadores de deficiência para que estes tenham acesso às tecnologias “assistivas”, à internação compulsória de viciados em drogas para desintoxicação a partir de solicitação de familiar ou responsável às autoridades e ao projeto que prevê a regulamentação do prazo de mandatos sindicais.
Sobre o projeto de lei que obriga o governo a prover assistência aos portadores de deficiência, Feliciano afirmou que “a Constituição Federal e a legislação ordinária contêm normas e estabelecem instrumentos destinados a garantir o pleno exercício dos direitos das pessoas com deficiência. Em muitas circunstâncias, contudo, a falta de maior detalhamento ou de elementos concretos que possam nortear as políticas públicas dificulta a inclusão e a qualidade de vida dessas pessoas. O objeto do presente projeto de lei é inserir na legislação questões específicas voltadas para a tecnologia assistiva, listando de modo mais claro alguns meios indispensáveis à plena integração e ao desenvolvimento desse contingente da população brasileira”.

Feliciano declarou, em relação ao projeto de lei de internação compulsória de viciados, que são necessárias medidas efetivas para evitar que um viciado acabe morto por causa do vício. Hoje, a lei não permite a internação sem o consentimento do dependente. “A tragédia do desperdício de vidas humanas pelo uso de drogas e de bebidas alcoólicas é, infelizmente, uma realidade cada vez mais presente na vida dos brasileiros. 
O número de dependentes se alastra ao ponto de hoje termos a maioria dos municípios no enfrentamento de casos que exigem novas políticas de saúde pública e de contenção da criminalidade. Estamos diante de uma nova “chaga social”, que afeta a ocupação do espaço urbano, com a criação de “cracolândias”, verdadeiros depósitos de vidas humanas, à espera do momento de sucumbir fatalmente ao abuso de drogas e de álcool”, justificou o deputado, segundo informações de seu site.
A proposta do deputado e pastor Marco Feliciano em relação aos mandatos de líderes sindicais, segundo ele, visa garantir que dentro do sindicato, haja diversidade de pensamentos e ideias, e também evitar que lideranças se perpetuem no poder, criando obstáculos para novas candidaturas: “Ao dispor sobre esse assunto suscitaremos, certamente, um debate acerca da sua constitucionalidade. Alguns irão argumentar que a matéria é inconstitucional por suposta violação ao princípio da liberdade de associação. De outra parte, impediremos que atos de violência sejam cometidos contra aqueles que se opõe a tais mandatos”, afirmou, demonstrando estar ciente de que a aprovação da proposta não deverá acontecer antes de intensos debates com a sociedade.
Fonte: Gospel+