ANVISA PROÍBE TINTA DE TATUAGEM

Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da fabricação, venda, distribuição e uso, além da apreensão e inutilização da tinta de tatuagem da marca Supreme, fabricada pela empresa Tseva Indústria e Comércio de Tintas Artísticas Ltda. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 10. O produto não tem registro na Anvisa e por isso é considerado clandestino.

Clientes e tatuadores precisam estar atentos ao uso das tintas da marca Supreme, considerada clandestina pela vigilância sanitária

“A tinta proibida não passou por análise da Anvisa, logo não há nenhuma garantia sobre a ausência de produtos tóxicos ou carcinogênicos entre os componentes dos pigmentos da marca Supreme”, cita nota da Anvisa sobre a medida. A legislação exige que equipamentos e tintas usadas em tatuagem sejam registrados na Anvisa. A meta é garantir a segurança ao comprador, evitando o uso de substâncias nocivas. Há uma resolução que classifica a tatuagem como pigmentação artificial permanente da pele.

No Brasil, as três marcas de tinta de tatuagem autorizadas pela Anvisa são a Starbrite Colors, da Amazon Indústria, Comércio, Exportação e Importação de Produtos Especializados; a Electric Ink, da Electric Ink Indústria Comércio, Importação e Exportação Ltda, e a Master’s Ink, da Brasil Art & Cores Indústria, Comércio, Importação e Exportação.

A agência destaca que, antes de realizar qualquer tatuagem, é importante exigir do profissional responsável as informações referentes ao nome do produto que é usado. Na embalagem do produto, é obrigatória a apresentação do número de registro na Anvisa, bem como a identificação do fabricante e distribuidor. As informações também podem ser verificadas pelo atendimento da Anvisa, pelo telefone 0800 642 9782.

Mas a Anvisa alerta que os estúdios de tatuagem são fiscalizados pelas autoridades locais. Os clientes também devem verificar se o estúdio segue as recomendações municipais ou estaduais, apresentando a licença sanitária para o funcionamento.

Fonte: Tribuna do Norte

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