[leia] BOA NOTICIA: Correios divulgam novo edital com 8.346 vagas para nível médio

Iniciam no dia 23 de março as inscrições para o concurso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que oferece 8.346 vagas e formação de cadastro de reserva para o cargo de Agente de Correios, de nível médio. Os candidatos poderão disputar postos em três atividades: Atendente Comercial (2.272 vagas), Carteiro (5.060) e Operador de Triagem e Transbordo (1.014). Os interessados podem confirmar participação pelo endereço eletrônicowww.cespe.unb.br/concursos/correiosagente2011 até o dia 5 de abril. A taxa de inscrição é R$ 32,00.

O salário-base é de R$ 807,29 acrescido de uma série de benefícios (condicionados à previsão no Acordo Coletivo de Trabalho vigente e aos critérios estabelecidos pelas normas internas da ECT), como vale-alimentação/refeição, vale transporte, auxílio creche ou auxílio babá, auxílio para filhos dependentes portadores de deficiência física, assistência médica e odontológica e Plano de Previdência Complementar, além de Plano de Cargos, Carreiras e Salários estruturado e possibilidade de desenvolvimento profissional.

O certame será dividido em duas fases. A primeira, de provas objetivas, será de responsabilidade do Cespe/UnB, com aplicação prevista para o dia 15 de maio, em 345 municípios de todas as regiões do país. A segunda, de avaliação de capacidade física laboral para as atividades de Carteiro e Operador de Triagem e Transbordo, será de responsabilidade da ECT.

SERVIÇO
CONCURSO: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
CARGO: Agente de Correios, nas atividades de Atendente de Correios, Carteiro e Operador de Triagem e Transbordo.
VAGAS: 8.346
INSCRIÇÕES: de 23 de março a 5 de abril.
TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 32,00
SALÁRIO-BASE: R$ 807,29 mais benefícios.
PROVA OBJETIVA: data provável de 15 de maio.

CONTATO
Outras informações no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/correiosagente2011 ou na Central de Atendimento do Cespe/UnB, de segunda a sexta, das 8h às 19h – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Edifício Sede do Cespe/UnB – pelo telefone (0xx61)3448-0100

Fonte: Cespe/UNB

[leia] 23 de Março: Emancipação Política de Apodi

A População apodiense comemora hoje seus 176 anos de Emancipação Política,a festa é promovida pela Prefeitura do Apodi que através da prefeita Goreti da Silveira Pinto (PMDB) montou uma programação especial que terá um bolo de 17,6m colocado à disposição da população no Terminal Turístico da lagoa do Apodi.
De acordo com a prefeita, Goreti Silveira Pinto, o dia 23 de março será uma data de muita movimentação, com atividades esportivas, apresentações culturais, religiosas com um ato ecumênico, queima de fogos e outras atrações. Nessa época por conta dos festejos, Apodi recebe um grande número de visitantes de diversos municípios do Médio e Alto Oeste, bem como vários autoridades políticas.
A Comissão Organizadora da festa encaminhou convite para diversas autoridades políticas, empresarias e representantes de vários outros segmentos. Varias autoridades já confirmaram presença.
Conheça um pouco sobre a nossa cidade de Apodi:
População: cerca de 35 mil habitantes
Data de Fundação:
23/3/1835
Prefeito:
Maria Goreti da Silveira Pinto
Área Territorial:
1.603km²
Ano de Instalação
: 1883
Microrregião:
Chapada do Apodi
Mesorregião
: Oeste Potiguar
Altitude da Sede:
67m
Distância à Capital:
286,733km

Linda Manifestação!

Foto retirada do blog do Prof. Josiel Gondim

O SINDSERPUP (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Upanema) realizou nesta última segunda-feira, 21/03, uma linda manifestação pública em prol do reajuste salarial dos profissionais em educação. A parada de advertência contou com inúmeras autoridades, participação maciça dos vereadores (oposição e situação), sendo que, seis dos nove vereadores marcaram presença (atitude digna de aplausos).  Esteve presente ainda o ex-vereador e oposicionista da prefeita, Luiz Jairo, Presidente do GEAF (Grêmio Estudantil Aldo Felinto) da Escola Estadual José Calazans Freire, Daniel Casuza, além de pais de alunos e os respectivos alunos.
Parabenizo a sindicalista e presidente do SINDSERPUP, Rosemary Sobral, a qual tenho imenso apreço, assim como também parabenizo toda diretoria do sindicato.
Manifesto meu apoio à classe de servidores. Reafirmo meu compromisso de esta sempre a disposição da referida entidade, assim como sempre estive. É uma pena que não pude está presente a esta manifestação devido alguns problemas pessoais a qual estava a resolver.
Rosemary demonstrou ao povo mais uma vez que é uma guerreira incansável, perseverante, uma líder. Espero que ela não venha restringir-se apenas ao sindicato, esperamos que ela possa ir além disso, para que assim possa lutar por todos nós.
Imagem ilustrativa
Espero que a excelentíssima senhora prefeita, Maria Stela Freire, possa se sensibilizar com nossos mestres, a qual merece ser valorizados não só com melhores salários, más com uma estrutura escolar viável para que possam dar aulas sem maiores preocupações. Tenho fé que somente dialogando essa questão poderá ser resolvida, a prefeita alega que o município não tem condições de pagar aos servidores, más somente sua palavra não bastará, é necessário convocar uma audiência pública, contratar uma assessoria se necessário já que a sua não dando conta, não podemos restringir-se apenas na palavra do controlador do município, até por que ele já se contradisse varias vezes.

BASTA!

[leia] Prefeita faz doação de terreno para UERN


Na tarde desta segunda-feira (21), o Reitor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), Milton Marques de Medeiros, recebeu em audiência a prefeita de Apodi, Goreti Silveira Pinto (PMDB), na Sala de Conselhos, no prédio da Reitoria em Mossoró. Com o objetivo de fazer a doação de um terreno para que seja construída sede própria do Campus da UERN, em Apodi.

O terreno doado pela Prefeitura do Apodi conta com 5 hectares de terra, localizado às margens da BR-405, sentido Apodi/Mossoró, na Fazenda Reis Magos, e conta com toda uma infraestrutura disponível para a construção do campus da UERN, da cidade de Apodi.

Acompanharam a prefeita Goreti Pinto, na audiência os vereadores Nilson Fernandes, Arnaldo João da Costa, Ângelo Suassuna e Paulo Telécio. E os secretários Izauro Camilo de Oliveira Neto (Educação), Júnior Souza (Administração), Klinger Pinto (Gabinete Civil), também estavam presentes o Diretor do Núcleo da UERN de Apodi, professor, Elmo Alves e a diretora do 13° Núcleo Regional de Educação, professora, Raimunda Ferreira Freire e outros assessores da municipalidade.

Atualmente Apodi, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Itaú e Felipe Guerra, contam com mais de 1.500 universitários que se dividem entre a UERN, UNP, UFERSA e outras faculdades de Mossoró, tendo que usar diariamente ônibus ou caronas. E que os municípios enfrentam problemas financeiros, pois não existem recursos específicos do Ministério da Educação para a contratação de ônibus para o transporte de estudantes universitários.

O município de Apodi, conta com cerca de 35 mil habitantes, sendo que destes moradores, mais de 1.500 estudantes cursando o segundo grau, que nos próximos anos poderão ingressar na faculdade.

Somente do município de Apodi já são mais de 800 jovens fazendo curso superior em Mossoró, Pau dos Ferros e Caraúbas e para suprir todas as necessidades da classe jovem apodiense que deseja ingressar no ensino superior, a prefeita Goreti Pinto vem buscando apoio junto a toda classe política para lutar pela implantação do Campus Avançado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Em recente visita feita ao município, a governadora Rosalba Ciarline (DEM) foi cobrada pela prefeita Goreti Pinto sobre a construção do Campus da UERN. A governadora Rosalba Ciarline se comprometeu em público que o município terá sim um Campus da UERN edificado em seu governo.

Desde que assumiu os destinos de Apodi que a prefeita Goreti |Silveira Pinto vem buscando apoio junto ao Governo do Estado para construir em sua cidade um Campus das UERN. A Prefeita fez a doação do terreno, a UERN já dispõe do projeto pronto, agora só resta o Governo do Estado iniciar as obras.

“Já participamos de varias audiências com a finalidade de garantir a construção do Campus da UERN para nossa cidade, vou marca uma audiência com a governadora Rosalba para que o projeto comece a ser executado e assim a juventude apodiense possa comemorar essa importante vitoria”, comentou a prefeita Goreti Pinto.

O reitor Milton Marques, elogiou a luta da prefeita de Apodi e garantiu que também entrara como parceiro dessa grande luta.

O projeto de transformação do Núcleo da UERN em Campus, conta com o apoio dos prefeitos das cidades de Felipe Guerra, Braz Costa (PMDB), Itaú, Edson Melo (DEM), Rodolfo Ferna
ndes, Bernadete Queiroz (DEM) e Severiano Melo, Silvestre Monteiro (PSB).



Fonte:ApodiBaixo do Pano
Via: APODI NET

[leia] Prefeita faz doação de terreno para UERN construir Campus em Apodi

Na tarde desta segunda-feira (21), o Reitor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), Milton Marques de Medeiros, recebeu em audiência a prefeita de Apodi, Goreti Silveira Pinto (PMDB), na Sala de Conselhos, no prédio da Reitoria em Mossoró. Com o objetivo de fazer a doação de um terreno para que seja construída sede própria do Campus da UERN, em Apodi.

O terreno doado pela Prefeitura do Apodi conta com 5 hectares de terra, localizado às margens da BR-405, sentido Apodi/Mossoró, na Fazenda Reis Magos, e conta com toda uma infraestrutura disponível para a construção do campus da UERN, da cidade de Apodi.

Acompanharam a prefeita Goreti Pinto, na audiência os vereadores Nilson Fernandes, Arnaldo João da Costa, Ângelo Suassuna e Paulo Telécio. E os secretários Izauro Camilo de Oliveira Neto (Educação), Júnior Souza (Administração), Klinger Pinto (Gabinete Civil), também estavam presentes o Diretor do Núcleo da UERN de Apodi, professor, Elmo Alves e a diretora do 13° Núcleo Regional de Educação, professora, Raimunda Ferreira Freire e outros assessores da municipalidade.

Atualmente Apodi, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Itaú e Felipe Guerra, contam com mais de 1.500 universitários que se dividem entre a UERN, UNP, UFERSA e outras faculdades de Mossoró, tendo que usar diariamente ônibus ou caronas. E que os municípios enfrentam problemas financeiros, pois não existem recursos específicos do Ministério da Educação para a contratação de ônibus para o transporte de estudantes universitários.

O município de Apodi, conta com cerca de 35 mil habitantes, sendo que destes moradores, mais de 1.500 estudantes cursando o segundo grau, que nos próximos anos poderão ingressar na faculdade.

Somente do município de Apodi já são mais de 800 jovens fazendo curso superior em Mossoró, Pau dos Ferros e Caraúbas e para suprir todas as necessidades da classe jovem apodiense que deseja ingressar no ensino superior, a prefeita Goreti Pinto vem buscando apoio junto a toda classe política para lutar pela implantação do Campus Avançado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Em recente visita feita ao município, a governadora Rosalba Ciarline (DEM) foi cobrada pela prefeita Goreti Pinto sobre a construção do Campus da UERN. A governadora Rosalba Ciarline se comprometeu em público que o município terá sim um Campus da UERN edificado em seu governo.

Desde que assumiu os destinos de Apodi que a prefeita Goreti |Silveira Pinto vem buscando apoio junto ao Governo do Estado para construir em sua cidade um Campus das UERN. A Prefeita fez a doação do terreno, a UERN já dispõe do projeto pronto, agora só resta o Governo do Estado iniciar as obras.

“Já participamo
s de varias audiências com a finalidade de garantir a construção do Campus da UERN para nossa cidade, vou marca uma audiência com a governadora Rosalba para que o projeto comece a ser executado e assim a juventude apodiense possa comemorar essa importante vitoria”, comentou a prefeita Goreti Pinto.

O reitor Milton Marques, elogiou a luta da prefeita de Apodi e garantiu que também entrara como parceiro dessa grande luta.

O projeto de transformação do Núcleo da UERN em Campus, conta com o apoio dos prefeitos das cidades de Felipe Guerra, Braz Costa (PMDB), Itaú, Edson Melo (DEM), Rodolfo Fernandes, Bernadete Queiroz (DEM) e Severiano Melo, Silvestre Monteiro (PSB).


Fonte:ApodiBaixo do Pano

[leia] Bilhetes de Beira-Mar mostram esquema de lavagem de dinheiro do tráfico

Como explicar que um dos traficantes mais perigosos do Brasil ainda seja capaz de se comunicar de dentro de uma penitenciária de segurança máxima? Por meio de pequenas tiras de papel, Fernandinho Beira-Mar manda, desmanda e controla o tráfico de drogas de dentro da cadeia. Mas foi através desses bilhetes que a polícia conseguiu desvendar a sofisticada engenharia financeira usada para lavar o dinheiro do crime. A reportagem especial é de Vladimir Netto e Tyndaro Menezes.

Ele controla todos os detalhes. “Estoques, qual faturamento líquido semanal de cada firma e quais as despesas de cada empresa, quem são as pessoas que estão na folha de pagamento e o porquê”, aponta um bilhete.

Dá ordens claras e exige obediência. “Vou lhes fazer um resumo e quero que seja feito exatamente como eu determinar”, está escrito em outro bilhete.

Se ele percebe um erro… “Eu não acredito que vocês fizeram isso sem me consultar. Já deixei bem claro que as firmas são minhas e que vocês não podem tomar certas atitudes antes de me consultar”, disse em um dos bilhetes.

Esses bilhetes não foram escritos por nenhum executivo ou empresário brasileiro, e sim por um traficante: Fernandinho Beira-Mar, talvez o mais perigoso do país. Isso, apesar de estar preso há dez anos, quase sempre em presídios de segurança máxima, como o de Mossoró (RN), para onde ele foi há pouco mais de um mês. É de dentro dos muros que ele dá ordens minuciosas para sua quadrilha.

De acordo com uma investigação do núcleo de combate à lavagem de dinheiro da Polícia Civil do Rio de Janeiro, os textos foram escritos de janeiro a junho do ano passado, período em que Beira-Mar estava na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Arcelino Damasceno, diretor do presídio na época, hoje à frente da unidade de Mossoró, no entanto, diz desconhecer os bilhetes.

“Eu não tenho conhecimento de tais cartas. Ele tem o direito a papel, tem direito a caneta até para escrever suas cartas. Agora se passou ou não isso não é do meu conhecimento”, afirma o diretor do Presídio de Mossoró, Arcelino Damasceno.

Direito de escrever cartas na prisão, todo preso tem. Mas Fernandinho Beira-Mar não queria que descobrissem o conteúdo de suas mensagens. Por isso, desenvolveu uma técnica para mandar suas ordens, no maior sigilo, em retalhos de papel.

O Fantástico conseguiu com exclusividade os originais desses bilhetes, O maior tem seis centímetros e meio de largura e a menor, menos de um.

O traficante fazia de tudo para que os papeizinhos passassem despercebidos. Conseguia escrever três ou quatro linhas no espaço de uma. Usava apenas a ponta da carga de uma caneta esferógrafica, disfarçada entre os dedos. Provavelmente, apoiava os papéis nos livros que gosta de ler ou no próprio corpo.

A polícia acredita que as mensagens saiam da cadeia com os visitantes, enrolada
s e escondidas na costura das roupas. Luiz Fernando da Costa tem direito a três horas de visita social por semana e pode receber advogados livremente, conforme prevê a lei.

“Quero tudo no papel. Me mandem por escrito detalhadamente da mesma forma que mando carta para vocês. Para que eu possa trazer para a cela, ler com calma, analisar e codificar. E, na outra visita, se eu tiver dúvidas, mandar por escrito. Pois o meu tempo de visita é muito curto e não dá tempo para eu ler o que vocês me mandam, analisar e mandar resposta”, escreveu Beira-Mar em um dos bilhetes.

Os bilhetes saíam do presídio e iam para as favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, onde foram encontrados durante a ocupação do fim do ano passado. Beira-Mar não é do Alemão, mas o conjunto de favelas tinha se tornado o centro das operações da maior facção criminosa do Rio. A polícia logo suspeitou que os textos eram dele. A prova definitiva veio com um exame grafotécnico.

O exame, feito no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, usa como base dois documentos escritos e enviados à direção do presídio. Em um deles, Beira-Mar assina “Luiz Fernando da Costa”, e no outro, “Luiz F. da Costa”. Os documentos contêm uma lista de visitantes que ele quer receber.

A polícia comparou os bilhetes apreendidos no Alemão com a relação de visitantes. Os peritos primeiro analisaram o sobrenome “Costa”. Depois encontraram semelhanças na grafia das palavras “visitando” e “visitantes”. As letras “nh” seguem o mesmo padrão nas palavras “dinheiro” e nelas, o final da letra “N” é emendado com o início do “H”.

Ele também escreve “quero” em vários momentos, sempre do mesmo jeito. A proporção das letras se repete perfeitamente nas palavras “meu filho” e “meus filhos”. A polícia não tem dúvidas quanto à autoria dos bilhetes apreendidos no Rio.

“A gente não tem notícia de uma prova tão contundente quanto essa. Com a apreensão desses bilhetes e através de exames técnicos específicos, nós conseguimos comprovar que aquela escrita, de fato, foi feita pelo Fernandinho Beira-Mar”, afirma o subchefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso.

Para a quadrilha de Beira-Mar, os retalhos de papel com letra minúscula eram a prova da palavra do chefe. A melhor maneira que ele tinha para manter o controle sobre os negócios, que incluem, além do tráfico no atacado e no varejo, o transporte de armas e drogas do Paraguai para o Rio. Todo um esquema complexo que a polícia começou a desvendar com a análise dos bilhetes.

“Nós compraríamos uma carreta em sociedade e traríamos em cada viagem 5.000 quilos de café, sendo 2.500 dele e do tio e 2.500 meus e do chapa”, diz em um dos bilhetes.

A Polícia Civil do Rio estima que em 2010 o traficante enviava a cada 15 dias para o Complexo do Alemão cinco toneladas de maconha, que ele chama no bilhete de “café “. Quando o conjunto de favelas foi ocupado, em novembro, 33 toneladas de maconha foram apreendidas. Dez toneladas eram de Beira-Mar, mas a maconha é apenas um dos produtos que o traficante negocia nas bocas de fumo, ou “firmas”, como ele prefere.

“Além do café, viriam junto para os meus fiéis e para minhas firmas sem custo de frete, hidropônica, haxixe, armas, munições, comprimidos e as misturas para as minhas firmas”, escreveu Beira-Mar em um dos bilhetes.

Beira-Mar acompanha tudo, até a cotação no mercado externo de um fuzil, que ele chama de “bico”. “O preço de um bico aqui em cima varia de 13 a 14 mil dólares. pistolas na média de 1.200 a 1.500 dólares, mais frete e a porcentagem da casa de câmbio”, diz Beira-Mar em um dos bilhetes.

Depois que a droga é vendida, começa a etapa da lavagem do dinheiro. E agora vem a grande revelação dos bilhetes obtidos pelo Fantástico: o lucro da droga entra e passa a circular no sistema bancário brasileiro através de uma estrutura paralela ao tráfico, que a polícia está chamando de “terceiro setor”.

Funciona da seguinte maneira: o dinheiro sai da favela em pacotes de notas pequenas, que somam, no máximo, R$ 10 mil, e são carregados por mulheres da própria comunidade. Elas levam o dinheiro para agências bancárias próximas à favela e fazem vários depósitos miúdos, às vezes minuto a minuto.

O dinheiro entra em contas do esquema de lavagem espalhadas por agências bancárias de todo o Brasil. Em cada um desses bancos, as somas são sacadas na boca do caixa e depositadas em dinheiro vivo em outras contas do próprio esquema, de bancos de outros estados. Assim, evitam transferências que podem ser rastreadas. O destino final do dinheiro a polícia ainda não sabe qual é.

“É possível que a apreensão desses escritos represente um marco na história da investigação contra o tráfico de drogas, porque a partir de agora a polícia sabe o caminho. O terceiro setor pode ser maior do que essa estrutura de tráfico de drogas e é mais potencialmente lesivo do que o próprio tráfico de drogas propriamente dito”, explica Veloso.

Segundo a polícia, o tráfico não tem controle sobre o esquema. O labirinto financeiro é totalmente montado pelo terceiro setor e aos traficantes cabe apenas fazer os depósitos nas contas. “Mande depositar 232 mil. Já está incluído tudo: taxa de câmbio, frete, comissões dos meus fiéis e os mil reais que ganho nas costas dele”, aponta um bilhete.

O grande objetivo da polícia agora é descobrir quem administra essa engenharia financeira que lava o dinheiro do tráfico, mas já identificou 182 pessoas físicas e jurídicas, donas de contas por onde passaram R$ 62 milhões do tráfico só no ano passado.

Quase todo esse valor foi identificado como movimentações bancárias atípicas, feitas em velocidade, forma ou frequências estranhas. Com a análise dos bilhetes, Fernandinho Beira-Mar está mais uma vez na mira da Justiça.

“Ele praticou o crime de lavagem de dinheiro, então ele vai responder por mais esse crime”, garante o subchefe da Polícia Civil.

Os bilhetes revelam ainda que Beira-Mar não desiste da ideia de fugir da cadeia. Em um papel, ele manda sequestrar autoridades que só seriam libertadas quando ele estivesse solto: “Acelerem o cativeiro, pois essa semana a pessoa já vai estar pronta para ser pega”.

O bilhete não revela que autoridade seria essa, mas é ameaçador. Fernandinho Beira-Mar orienta que se essa condição não fosse aceita… “Só lamento. Passem fogo na pessoa e vamos pegar outra com mais peso político”, dizia um bilhete.

No fim do ano passado, já depois da ocupação do Alemão, Beira-Mar foi transferido do Presídio Federal de Campo Grande para o de Catanduvas, no Paraná. Mas a Polícia Federal descobriu que ele tinha outro plano de fuga.

Desta vez, os comparsas queriam invadir a cadeia, resgatá-lo e levá-lo para o Paraguai. Por isso, ele está hoje em Mossoró, no Rio Grande do Norte. O diretor do Sistema Penitenciário Federal, Sandro Avelar, não confirma a existência do plano de fuga, mas também não nega.

“Tem determinadas situações que, em se tratando de um presídio de segurança máxima, nós não temos como falar em público”, disse o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Sandro Avelar.

As investigações da polícia devem fazer com que Beira-Mar volte para o regime disciplinar diferenciado (RDD), onde ele fica mais isolado. Mas o episódio levanta uma discussão: é preciso um regime ainda mais duro para impedir que criminosos administrem negócios ilegais de dentro das cadeias?

O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR), que é delegado da Polícia Federal e tem no currículo operações como a que levou à prisão do traficante colombiano Juan Carlos Abadia, apresentou um projeto de lei no Congresso que cria um novo regime disciplinar para bandidos ultra-perigosos: o RMAX, mai
s rigoroso que o atual RDD.

“O ponto mais importante é o isolamento do crime organizado. Acabar com as visitas íntimas, onde trocavam recados, cartas para o comando aqui fora. Cela e banho de sol individual, e o advogado e familiares só têm contato com o preso em cabine blindada, com autorização judicial para gravar em áudio e vídeo”, afirma o deputado federal Fernando Francischini.

Pequenas tiras de papel e duas consequências importantes: a discussão sobre como manter um bandido realmente isolado; e a possibilidade inédita de dar um golpe certeiro em um setor do tráfico que nunca foi atingido.

“Hoje a polícia sabe a forma como uma grande quadrilha de tráfico de drogas opera para fazer a lavagem desse dinheiro. Agora é encaixar as peças do quebra-cabeça e desmantelar a quadrilha, usar esse mesmo conhecimento no desmantelamento de outras quadrilhas, porque é bem provável e bem possível que outras estruturas criminosas usem essa mesma engenharia financeira para lavar o dinheiro que vem do tráfico”, conclui Fernando Veloso.

[leia] MEC divulga lista de espera do Prouni

Os candidatos a bolsas de estudo pelo Prouni (Programa Universidade para Todos) que não foram pré-selecionados, ou os pré-selecionados para cursos em que não houve formação de turma já podem consultar a lista de espera do programa.

A partir da classificação na lista, as instituições de educação superior deverão convocar os estudantes para verificação das informações prestadas na inscrição entre os dias 21 e 25 de março. O estudante deve verificar o local e horário de comparecimento para confirmar as informações.

A relação é formada por ordem de classificação em cada curso e turno. Há apenas uma lista para cada curso, independentemente da opção original do candidato por vaga destinada a políticas afirmativas ou a ampla concorrência.

A classificação do candidato é feita de acordo com a primeira opção de inscrição. Caso não tenha ocorrido formação de turma na primeira opção, a classificação se dá na opção seguinte, até a terceira.

Até 31 de março, os coordenadores do Prouni em cada instituição emitirão os termos de concessão de bolsa de estudos no SisProuni – siteprouni.mec.gov.br.

Requisitos para o Prouni

Para se inscrever no programa de concessão de bolsas, os candidatos devem ter realizado o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010, com resultado mínimo obtido de 400 pontos na média das cinco notas do exame e nota de redação acima de zero.

Para concorrer a bolsas integrais é preciso ter renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Além disso, o estudante não pode ter nenhum diploma de curso superior e deve, ainda, atender a um dos critérios:

  • ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
  • ter cursado o ensino médio completo em instituição
    privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
  • ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral na instituição privada;
  • ser portador de deficiência;
  • ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de
    pessoal permanente da instituição pública

O que é o Prouni

O Prouni foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005. Segundo o MEC, ele tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes do ensino superior em instituições privadas. As instituições que aderem ao programa recebem isenção de tributos.

[leia] Estado deverá ser processado pelo abandono do Rio Apodi-Mossoró

Desde novembro de 2010 um grupo formado por 44 estudantes de Direito sob a coordenação do advogado Marcos Araújo voltaram os olhares para o problema da degradação do rio Apodi-Mossoró. Eles, que fazem parte do projeto “Socializando o Direito”, tentam responsabilizar o Estado pelo péssimo estado em que se encontra a bacia hidrográfica mais importante do Oeste potiguar.

O projeto, conforme o advogado, criado há cerca de um ano, “visa levar à comunidade de Mossoró e região informações básicas sobre direitos que a sociedade não reivindica por desconhecê-los”. Apesar de trabalhar em várias vertentes, a iniciativa de direcionar os esforços para a questão ambiental chamou atenção. Com o início do mapeamento realizado pelo grupo, ficou constatado que o rio não está prejudicado apenas nos pontos em que corta os centros urbanos.

A degradação tem início já a partir da nascente do rio. “Recentemente, fizemos uma viagem à nascente do rio, na cidade de Luís Gomes/RN, e mapeamos todos os problemas com ele desde a sua nascente. Em todas as cidades que passamos, geralmente o rio tem servido para colocação de dejetos, lixo ou esgotos urbanos”, informa Marcos Araújo.

Além disso, os estudantes descobriram que na cidade de Pau dos Ferros o rio serve para criação de suínos e despejo de restos de animais do matadouro público. “Na nascente constatamos que há turismo e que não há uma conscientização. Eles picham pedras ao redor do rio e jogam lixo. Já na cidade de Pau dos Ferros existe um criadouro de animais à beira do rio, além de um bordel”, conta o acadêmico Ulisses Levy, integrante do projeto. O coordenador do projeto defende que o panorama encontrado hoje nas águas do rio, com lixo, esgoto e destruição da mata ciliar, é fruto de dois fatores principais.

“O primeiro é o poder público, pela inércia e falta de fiscalização que tem permitido, inclusive, a utilização do rio para colocação de dejetos e criação de animais”, comenta. Além disso, a ação dos ribeirinhos contribui para agravar o problema. “A população desmata, não preserva a área e faz utilização indevida do rio”, frisa. Como o objetivo principal do projeto é provocar a consciência do povo para o exercício da cidadania, o grupo deverá levar a questão à Justiça.

“Vamos entrar com medidas judiciais para impedir a poluição do rio”, avisa o advogado. O Estado deverá ser processado pela degradação do rio. “O projeto encontra-se voltado para a questão ambiental. Principalmente a problemática do rio Apodi-Mossoró, que está sendo destruído pela ação do homem e com a contribuição pela ação ou omissão dos poderes públicos”.

PROJETO CAPACITA POPULAÇÃO PARA EXERCÍCIO DA CIDADANIA

Se hoje o projeto Socializando o Direito se dedica à questão ambiental, anteriormente a atuação dos estudantes já alcançou outros patamares, a exemplo do voto. Durante as eleições de 2010, o mesmo grupo lançou a campanha Voto Consciente, com o objetivo de instruir os eleitores para escolher os candidatos através de suas propostas.

Conforme Marcos Araújo, nesse período foram elaboradas e distribuídas 5.000 cartilhas em locais de aglomeração pública. “O objetivo era ensinar as pessoas a votar”, confirma. O projeto também participou de um mutirão sobre adoção e elaborou e distribuiu uma cartilha sobre direito a alimentos. “Nós trabalhamos em várias vertentes, capacitando pessoas comuns do povo para o exercício da cidadania”, destaca o coordenador.

Mensagem ao leitor

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