Secretaria Municipal de Educação de SP terá material pedagógico na internet

A partir desta 3ª feira, 07 de junho, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo vai colocar todo o seu material pedagógico na internet com a licença Creative Commons. Ou seja: o download das obras de todos os programas e projetos da pasta estará disponível no site da secretaria para quem quiser, desde que a fonte seja citada e o uso não seja para fins comerciais. O endereço é http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br.
A ideia surgiu porque, desde que o Programa Ler e Escrever começou a ser implementado, em 2006, a pasta passou a receber solicitações de municípios e Estados de todo o País interessados em utilizar o material. O programa objetiva melhorar as habilidades de leitura e escrita dos alunos do ensino fundamental da rede municipal paulistana.
“Não tínhamos uma forma adequada de licenciar tudo isso”, disse o secretário Alexandre Schneider. “Começamos a pesquisar e achamos interessante o seguinte: como temos os direitos daquilo que foi desenvolvido, porque foi criado na própria secretaria, entendemos que seria correto fazer um licenciamento que permitisse que qualquer um pudesse utilizar e adaptar os materiais nos quais já tínhamos gasto nossos recursos.”
Segundo o secretário, a pasta optou por esse tipo de licença porque ela permite que o usuário utilize o material do jeito que bem entender. “Ela possibilita que quem queira pode recortar, colar e anexar tudo ou partes do material, desde que coloque a fonte e o novo material produzido não gere lucro.”
Obras
Entre os materiais que estarão disponíveis no portal da secretaria há obras para todos os temas que a pasta aborda em suas políticas públicas: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação especial, informática educativa, educação étnico-racial, cadernos de orientação didática e livros voltados para a recuperação em língua portuguesa e matemática. Além disso, as orientações curriculares para educação infantil e ensino fundamental, as orientações didáticas para Educação de Jovens e Adultos (EJA) e as obras do Programa Ler e Escrever também vão estar online para o público interessado.
Schneider acredita que, dessa forma, a secretaria vai compartilhar o conhecimento produzido com outras cidades. “Existem municípios que não têm condições de desenvolver esses materiais”, disse.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Educador defende a pedagogia da vida cotidiana como forma de impulsionar o aprendizado

Educar não é meramente comunicar algo já pronto, impondo conteúdos. É discorrer, compartilhar, observar, enfim, construir o conhecimento a partir do aluno e com ele, considerando suas referências, experiências e anseios. A avaliação é do educador espanhol César Muñoz Jiménez, da Universidade Ramón Llull, de Barcelona, que esteve no Brasil para participar de um evento sobre educação integral, realizado recentemente em São Paulo.
Defensor da pedagogia da vida cotidiana, Munõz aponta a união entre o espaço do dia a dia e a reflexão como o caminho para o desenvolvimento de uma educação participativa, que valoriza o sentir e pensar de cada um.
Para ele, o cotidiano é um lugar privilegiado onde acontecem as transformações. Ou seja, são nos pequenos atos diários, triviais da vida, que estão as informações que servirão de subsídios para impulsionar o processo ensino-aprendizagem. Os grandes momentos da vida são pontos isolados, que não acontecem sempre, por isso é importante valorizar, o pequeno, o agora. “Seria bom, mas não dá para ter um filho por dia, um grande amor por dia, uma viagem por dia. Por isso, a paixão tem que estar nos acontecimentos cotidianos, nas coisas simples que, para muitos, passam até despercebidas”, diz o educador.
Ele destaca que é importante ‘abrir-se ao outro’, favorecendo essa conexão com mundo. “Tudo e todos à nossa volta são fontes de ensinamentos. É preciso ter os olhos e os ouvidos abertos para isso”, afirma. “A matéria-prima de um carpinteiro, por exemplo, é a madeira. E a do educador? Qual seria?, questiona.
Muitas poderiam ser as respostas para essa pergunta, esclarece Muñoz, mas a seu ver a mais importante talvez seja entender que a “matéria-prima da pedagogia consiste no ‘aprender o outro em contraste com o eu’, numa troca contínua.” Para ele, grande parte da riqueza proveniente dessa relação, no entanto, acaba sendo desperdiçada pois o ser humano não costuma prestar atenção no viver de outras pessoas e nem em seu próprio cotidiano “É como viver em São Paulo e não conhecer a cidade. Precisamos nos conectar ao que está ao nosso redor, no dia a dia, e assim concretizar esses momentos”, diz
Neste período em que a questão da educação integral vem sendo tão amplamente discutida no País, Muñoz ressalta a importância dos educadores enxergarem, mais do que nunca, o aluno como um ser total, completo, que precisa ser ouvido e estimulado em suas potencialidades.
Para ele, não dá para atuar de forma inocente, como se cada ação não gerasse uma reação, que por vezes pode ser até contrária ao que se está tentando realizar. É por isso que o compartilhar e o ouvir são tão necessários. “Acredito no trabalho ‘com o outro’ e não apenas ‘para o outro’; em propostas que unam os parâmetros dos adultos com os das crianças e jovens; na educação que fortalece participação como um processo contínuo”, diz Muñoz, que complementa: “Há um grande erro em achar que as crianças não são capazes de elaborar e colocar em ação uma ideia ou mesmo um projeto. Entretanto, muitos dos trabalhos que já realizei com os alunos provam justamente o contrário. Mostrem a essas crianças que elas fazem parte de algo e que são capazes, e se surpreenderão com os resultados”, finaliza.
Por Cleide Quinália / Blog Educação

Série: curiosidades

Por que a coruja é o símbolo da pedagogia?

      Ao pé da letra, pedagogo é aquele que conduz crianças.
     As corujas são o símbolo da filosofia e da pedagogia devido à inteligência, argúcia, astúcia, sensibilidade, visão e audição super potente das corujas. A coruja tem visão 180% superior ao do homem.
      Pra cuidar de criança tem que ser quase um super herói, pra ficar atento a tudo, ser sensível, ter argumentos pra usar com crianças e precisa ser inteligente.
      O símbolo da pedagogia é a coruja. As corujas são o símbolo da filosofia e da pedagogia devido a inteligência, argúcia, astúcia, sensibilidade, visão e audição super potente das corujas. A coruja tem visão 180% superior ao do homem. Ela enxerga tudo ao seu redor apesar de ser daltônica (não vê a cor vermelha) e pode mexer completamente a cabeça (gira-a para todos os lados pois tem os olhos completamente separados). É muito difícil enganá-la, ela percebe segundas intenções. Caça somente para saciar a fome. Não armazena comida, se alimenta de insetos e ratos. Cuida muito bem da sua prole, o macho é quem cuida dos filhotes, ela é quem vai à caça. É muito difícil criá-la em cativeiro, ela não aceita bem a prisão. Ela também é muito ligada à sua família, não abandona os filhos em hipótese alguma.