USO DAS REDE SOCIAIS VIRA MAIOR GATILHO PARA A CAMPANHA DE JOÃO AMOÊDO

Quando João Amoêdo pisou no saguão do aeroporto internacional dos Guararapes, no Recife, os celulares de sua claque passaram a funcionar. Os cerca de 40 militantes que se reuniram para recepcionar o candidato a presidente do Novo compunham grupo modesto, mas preparado: logo revezaram-se na tarefa de transmitir ao vivo o ato político.

Desconhecido de grande parte do eleitorado – e ainda sem o traquejo de quem está acostumado a abraçar eleitor, beijar criancinhas e mordiscar pastel de feira -, Amoêdo, candidato de um partido jovem e nanico, tem usado as andanças de campanha para municiar suas redes sociais, espaço onde guerreia em melhores condições com rivais.

Os esforços já deram resultado. Nas duas últimas semanas, o Google registrou, em média, mais interesse em buscas por Amoêdo do que por candidatos estabelecidos na corrida ou com estrutura partidária consolidada, como Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Henrique Meirelles (MDB). Amoêdo perdeu no buscador apenas para os líderes, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). No Facebook, rede social mais usada do País, alcançou dias atrás mais de dois milhões de “curtidas”, o que o coloca bem à frente da maior parte de seus concorrentes (mais informações nesta página).

Esse esforço digital começa a transparecer, mesmo que de forma incipiente, em sondagens eleitorais. Em duas pesquisas nacionais divulgadas na semana passada, encomendadas pelo BTG e pela XP Investimentos, Amoêdo apareceu com 4% das intenções de voto no cenário estimulado, no qual os nomes dos candidatos são apresentados. É o suficiente para deixá-lo embolado, considerando o limite da margem de erro das pesquisas, com Alckmin, Ciro e Marina. Antes, ele vinha pontuando, no máximo, 2% nas pesquisas nacionais.

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