As ações da Prefeitura de Upanema para convivência com a seca na zona rural da cidade não param. O projeto de assentamento Salgado, mais conhecido com Salgadinho, tem sido um dos beneficiados com a política de garantir acesso à agua da administração municipal.
Nesta quinta-feira (2), atendendo a solicitação das duas associações de moradores do Salgadinho, técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente estiveram na localidade para fazer a recuperação de um cata-vento, desejo antigo da comunidade e que há muito tampo estava quebrado e abandonado.
Na semana passada, a Prefeitura de Upanema contratou uma empresa para fazer uma inspeção em quatro poços desativados no Salgadinho para verificar a possibilidade de reativação de alguns deles. Após o serviço, venho a boa notícia de que dois poços poderiam voltar a funcionar, enquanto outros dois foram descartados por estarem “entupidos” com pedras.
A prefeitura está executou a limpeza do poço de melhor vazão para que a água possa ser utilizada para matar a sede dos animais. O poço pode chegar a uma produção de 500 litros de água por hora com a ajuda do cata-vento recuperado.
O Salgadinho é uma das regiões de Upanema mais atingidas pela escassez de água. Mas depois de muitos anos de espera, a prefeitura tem dado toda a assistência às famílias e está mudando esse cenário. Além da recuperação do poço e do cata-vento, a prefeitura disponibiliza, diariamente, dois veículos para abastecer a comunidade com água potável para o consumo humano. Para melhorar a qualidade da água, o Município, em parceria com o Governo Federal, fez a distribuição de filtros de polipropileno às famílias. A comunidade também tem sido beneficiada com outras ações da prefeitura incluindo a limpeza pública, construção de cacimbas e melhoria das estradas.
Novo poço – Após a recuperação da máquina perfuratriz da prefeitura, o prefeito Luiz Jairo colocou o equipamento à disposição dos moradores do Salgadinho para a perfuração de um novo poço na localidade. No entanto, as associações de moradores decidiram esperar pelo programa RN Sustentável, do Governo do Estado, que, além do poço, pode beneficiar a comunidade com uma caixa d’água e outras medidas para o armazenamento de água. A prefeitura, então, relocou o poço para outra comunidade, mas ficou à disposição do Salgadinho para fazer a perfuração caso o Governo do Estado não o faça, conforme oficio enviado aos moradores pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente em fevereiro deste ano.
Atendendo a mais uma solicitação das associações, a prefeitura montou uma estrutura no Salgadinho – com sala, uma servidora e um microcomputador – para o cadastramento de todos os assentados, já tendo concluído esse serviço.
“Em reunião com os presidentes das associações rurais da comunidade, conforme ata assinada por eles, fui informado que os moradores não queriam que a prefeitura perfurasse o poço e preferiam esperar pela máquina do RN Sustentável, por se tratar de um projeto maior que inclui a construção de uma caixa d’água e uma adutora. Entendemos a opção deles e acertamos que caso demorasse e os moradores mudassem de opinião, a perfuratriz da prefeitura estaria à disposição. Outras ações estão sendo realizadas na comunidade. Foi solicitada a limpeza da localidade, a prefeitura atendeu. Pediram a restauração de um cata-vento e a limpeza de um poço para dar de beber ao rebanho, a prefeitura está atendendo. Pode ter certeza que, até hoje, tudo que foi solicitado pelos moradores do Salgadinho a gente tem se esforçado para atender por uma determinação do prefeito Luiz Jairo”, destacou André Teixeira, secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente.
O Portal Correio da Paraíba destacou a escassez de comida na mesa de muitos paraibanos está levando uma família da cidade de Alagoa Grande (na região do Brejo, a 148 km de João Pessoa), à uma situação extrema: caçar roedores para complementar a alimentação. Na comunidade Barreiras, no Sítio Tambor, virou rotina crianças saírem quase todos os dias, sempre à tarde, para colocarem armadilhas para ‘rato de Junco’.
Foto: Contexto Upanemense
Movimento, inovação, brasilidade: estas três palavras resumem a tocha Olímpica Rio 2016, apresentada na manhã desta sexta-feira (3) no Auditório da Fundação Habitacional do Exército, em Brasília.
